Os benefícios medicinais da maconha

  A percepção e aceitação da maconha com fins medicinais estão mudando ao longo do tempo, à medida que mais pesquisas são realizadas e a legislação é revisada. À medida que mais evidências científicas são acumuladas e os benefícios terapêuticos são comprovados de forma robusta, é possível que a rejeição diminua e a aceitação aumente.

Atualmente, existem algumas evidências preliminares que sugerem que o canabinol (CBN), um dos principais componentes da maconha, pode ter algum potencial no tratamento dos sintomas do mal de Parkinson. 

algumas pesquisas indicaram que o CBN pode ter propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, que podem ser benéficas para combater o estresse oxidativo e a neuroinflamação, processos que desempenham um papel importante no tratamento do mal de Parkson.

Alguns estudos preliminares sugerem que a maconha  pode ajudar a reduzir a pressão intraocular, um fator de risco importante para o glaucoma. Seus compostos têm a capacidade de modular o tecido ocular, ajudando a diminuir a produção de fluido aquoso ou aumentando seu escoamento, o que por sua vez pode reduzir a pressão dentro do olho.

Quanto ao tratamento de pacientes com câncer, os canabinoides têm sido estudados por seus possíveis efeitos positivos no alívio dos sintomas associados ao câncer, como dor, náuseas e perda de apetite. Os canabinoides, especialmente o THC (tetraidrocanabinol), têm propriedades analgésicas e antieméticas que podem ser benéficas no tratamento de pacientes com câncer submetidos à quimioterapia, por exemplo.

Desse modo, não se trata de procurar na medicina pretextos para a descriminalização da maconha, mas reconhecer que há comprovação científica de seus benefícios.